Drama de uma Almofada

Era uma vez (vez essa que é hoje), na aula de FE (Fotografia de Estúdio), em que o JPF levou para lá a sua equipa e fez uma sessão fotográfico mesmo a sério, a Vanessa (sim, who else?) viu uma almofada perdida. Luzes estavam apagadas, apenas os projectores sobre a modelo que inspirou um debate "polémico" sobre a sua beleza e (falta de) curvas. O ideal seria pegar na almofada e deitar nela a cabeça ou, pelo menos, encostar. A nossa heroína precipitou-se para a malograda almofada sem dono e atirou retoricamente "de quem é esta almofada". Sem resposta em troca, apoderou-se do pedaço de tecido fofinho e colocou-o... sob o rabo. O seu conforto foi efémero, como, aliás, tudo na vida. O dono da almofada tornou a pisar as bancadas desconfortáveis e, sem qualquer escrúpulo ou pudor, manifesta-se com total inocência:

"Vanessa, podes dar-me a minha almofada?"

Para os demais este momento pode parecer insignificante, mas para os que lá estavam e a viram tirar, despreocupadamente a almofada debaixo de si e entregá-la como se fosse sua, sem um singelo pedido de desculpas ou uma interjeição "Oh! Ah!" ou, talvez, um aceitável "não sabia que era tua", tudo isto não passa de um momento de monumental importância!

A partir de então tomem conta das vossas almofadas.

End of story: a almofada estava fadada a amparar rabos.